sexta-feira, 15 de junho de 2007

Diário de produção

O grupo Napoleão Bonaparte, orgulhosamente abre os arquivos, da renomada produção do trabalho "LUGARES", aos colegas da comunidade histórica.

Aos vinte e quatro dias do mês de abril do ano do senhor dois mil e sete o grupo reúne-se no intervalo para discutir o local a ser pesquisado e posteriormente fotografado. Devido ao escasso tempo foi marcada uma nova reunião para o dia 28 de abril do mesmo ano, tendo em vista que o tempo de 4 (quatro) dias seria o suficiente para que os integrantes do grupo se reunirem novamente com indicações a supostos locais para realização do trabalho.
A reunião do referido dia ocorreu após as atividades acadêmicas, tendo-se em vista que era sábado e que aos sábados temos aula somente até as 10:40 hs. Todos os integrantes compareceram com sugestões, porém foram escolhidos apenas dois lugares a serem pesquisados, duas casas, no setor central. Foi definida naquela mesma data a visita aos locais pelos integrantes do grupo no dia 30 do mês de abril, segunda feira próxima.

As visitas foram realizadas e as casas fotografadas por Edney Augusto C. Silva, em uma delas e Eduardo Henrique Oliveira Silva e Elexandre Domingues Ferreira na outra. Ressalvamos que os demais integrantes do grupo não participaram das visitas, pois trabalham durante o dia.

Ocorreu no dia 07 de maio mais uma reunião do grupo para a definição do local. Estando munidos de uma breve pesquisa sobre os locais visitados foram tiradas as seguintes conclusões: as duas casas poderiam ser útieis, mas os documentos de uma haviam se perdido com o tempo, o que consta simplesmente é que a casa foi projetada por um arquiteto italiano afim de acomodar ele e sua família no ano de 1954, o mesmo faleceu a 4 anos e sua esposa, a atual moradora da casa, desconhece a localização dos documentos da luxuosa residência. A outra pertence a um ex-desembargador do estado de Goiás, tendo sido procurado os atuais moradores responsáveis pela residência, não foi permitida a entrada na residência.


No dia seguinte a reunião voltaram escondidos a residência da rua 20, Eduardo e Elexandre para fotografar a mesma escondidos. Foram tiradas 58 fotografias, mas devido a um problema com a câmera todas as fotografias foram perdidas.

Dois dias após a reunião e já tendo sanado o problema com a câmera, o participante Eduardo foi ao cemitério para tirar as fotografias, ao chegar no local e dando início a retirada das fotografias, foi “gentilmente” convidado pelo zelador a entregar a maquina para que as fotografias fossem apagadas após muita discussão e as fotografias apagadas, o integrante usou de métodos escusos (suborno), para conseguir retirar as fotografias em paz, conseguiu tirar algumas fotografias.


Tendo em vista que as fotografias foram insuficientes Eduardo foi ao IPEHBC (Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central), fazer cópias de mais algumas fotografias do cemitério, conseguiu mais algumas.

Foi designado pelo grupo que Eduardo Henrique Fizesse a apresentação utilizando o recurso audiovisual (power point), pois os únicos que conseguiam utilizar esse recurso eram Edney Augusto, que não havia ido à faculdade e Eduardo. A apresentação foi montada e salva Por Eduardo Henrique e Elexandre Domingues no referido dia e mantida sob custódia de Eduardo até quinta-feira, dia 17 de maio.

Seguem abaixo algumas das fotografias:

Ocorreu no dia 17 do mês de maio as 18:45 hs. a apresentação do trabalho por Eduardo Henrique Oliveira Silva, ocorrendo algumas falhas devido a configuração utilizada na confecção da mesma e devida a falta do integrante Elexandre Domingues, que levaria um CD que seria utilizado na apresentação, no mais tudo ocorreu bem.


Por: Eduardo Henrique Oliveira Silva.








quarta-feira, 30 de maio de 2007

Dica de leitura


Todas as pessoas deveriam ler o "Livro das Virtudes Vol. I"

Na biblioteca tem ele.

domingo, 27 de maio de 2007

Paz...


Eu estava concentrada em meu escritório, preparando a palestra
que faria naquela noite em uma faculdade no outro lado da cidade,
quando o telefone tocou.

Uma mulher, que eu não conhecia, apresentou-se dizendo que era
mãe de um menino de sete anos e que ela estava morrendo.

Contou-me que sua terapeuta a aconselhara a não revelar este fato
ao meu filho, uma vez que isso seria traumático demais para a criança.
Mas aquele conselho não lhe pareceu correto.

Sabendo que eu trabalhava com crianças que sofreram perdas
familiares, ela pediu meu conselho.

Eu lhe disse que, geralmente, o nosso coração é mais esperto que o cérebro
e que ela deveria saber o que era melhor para seu filho.

Convidei-a a assistir à minha palestra naquela noite, uma vez que eu
falaria sobre como as crianças enfrentam a morte.
Ela prometeu que compareceria.

Mais tarde, eu me perguntei se a reconheceria durante a palestra.
Minhas dúvidas foram dissipadas quando avistei uma mulher frágil
sendo conduzida por dois adultos até a sala onde seria realizada a
conferência.

Na palestra, expliquei que as crianças percebem a verdade antes que
alguém lhes conte e que, quase sempre, esperam até sentir que os
adultos estejam preparados para expor os fatos antes que elas mencionem
suas preocupações e dúvidas.

Eu disse que, de um modo geral, as crianças lidam melhor com a verdade
do que com a negação dos fatos, mesmo que tal negação tenha o
propósito de protegê-las do sofrimento.

Disse também que devemos respeitar as crianças, fazendo com que elas
participem da tristeza da família, sem que se sintam excluídas.

Ela ouviu o que necessitava.
No intervalo, caminhou com muito esforço até a tribuna e disse entre lágrimas:

_ Meu coração já dizia isto.
Eu sabia que deveria contar a ele.

Ela prometeu que contaria tudo ao seu filho naquela noite.
Na manhã seguinte, recebi outro telefonema daquela senhora.

Apesar de sua dificuldade para falar, eu consegui ouvir a história contada
em voz sufocada.

Na noite anterior, quando chegou a casa, ela despertou o filho e lhe disse
com serenidade:

_ Derek, eu preciso lhe contar uma coisa.
Ele a interrompeu, dizendo:
_ Mamãe, voce vai me contar que está morrendo?

A mãe o abraçou, e ambos soluçavam enquanto ela lhe dizia:
_Sim.

Depois de alguns minutos afastou-se da mãe, dizendo que havia guardado
alguma coisa para ela.

No fundo de uma de suas gavetas, ele havia guardado uma velha
caixa de lápis.
De dentro da caixa, ele tirou uma carta, escrita com letras um tanto ilegíveis:

"Adeus, mamãe. Eu sempre vou amar voce."
Quando tempo ele esperou para ouvir a verdade, eu não sei.

Só sei que dois dias depois sua mãe morreu.
Dentro do seu caixão foram colocadas a caixa de lápis e a carta.


autor desconhecido

terça-feira, 8 de maio de 2007

Resenha do livro "O que é leitura?"


MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 19 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Coleção Primeiros Passos)

O livro, “O que é Leitura”, de Maria Helena Martins, apresenta alguns tipos de leitura, não unicamente para ler palavras, mas fazer leitura de situações, acima de tudo lutando para não nos tornar alienados, depois, ela nos explica de forma bastante interessante que se não temos costume de ler podemos começar a qualquer momento, vendo e observando o que nos rodeia, estimulando a curiosidade tornando-nos independentes “... deixar de ler pelos olhos de outrem.” Cita também exemplos de como pessoas conhecidas publicamente, se permitiram apaixonar pela leitura, e alguns se tornaram grandes escritores. O assunto leitura se desenvolve em meio a duras críticas ao sistema educacional, reportando-nos a uma reflexão da falta de humanização do sistema educativo, que centraliza o saber. Por isso a necessidade de decorar tudo. Somos levados a crer que o processo de alfabetização é eterno, independente de qualquer coisa, bastando para isso querer e fazer, construindo conhecimento pessoal tendo vontade de saber mais, buscando sentidos que contribuam com nossa evolução e respeitando, na leitura, a subjetividade de cada um e a qualidade de ser objetivo a sua maneira. Sem querer conceituar ou definir, discutindo a real necessidade da leitura. O livro nos apresenta três níveis de leitura que se inter-relacionam, sem hierarquia, sendo eles: sensorial, emocional e racional. O nível sensorial define-se no primeiro contato com o texto. O emocional leva-nos a interpretação própria, enquanto que o nível racional busca a compreensão da objetividade dentro da situação do texto. A combinação desses três níveis em doses diferentes trará novas interpretações porque adquirimos mais maturidade facilitando o melhor entendimento do texto. O livro também nos leva a considerar a hipótese de tentar produzir textos, mostrando o mundo a partir do nosso ponto de vista.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Ghandi

"Olho por olho e o mundo terminará cego."
Ghandi

sábado, 28 de abril de 2007

Memorial de serra da mesa


Patrimônio cultural implantação na cidade de Uruaçu - GO, de um complexo cultural de difusão do conhecimento sobre a abrangência do Lago da Serra da Mesa, estruturado na forma de um memorial.
Foto: Altair Sales Barbosa, trabalha no projeto do memorial, nosso professor de teorias antropológicas.

O criador e as Criaturas












sábado, 21 de abril de 2007

A que ponto chegamos ?


Isto é uma vergonha!!!

Saiu na terça feira, dia 17 de abril uma listagem com o nome das vítimas do atirador da Virginia.

Emily J. Hilschier, 18 anos - estudante do primeiro ano de Zoologia. Foi a primeira vítima de Seung-Hui Cho no edifício de dormitórios West Ambler Johnston. Hilscher era natural de Woodville, em Rappahannock (Virginia), e morava no quarto andar da residência de estudantes. Vários amigos de Emily publicaram mensagens de tributo à vítima em blogs e outros sites e caracterizaram Hilscher como uma menina vibrante, que tinha uma personalidade muito interessante. "Emily era uma pessoa maravilhosa e que sempre conseguia arrancar um sorriso de mim", escreveu sua amiga Jessica Gould em um blog.

Ryan C. Clark, 22 anos - cursava doutorado em Psicologia, além de ser o responsável pelos estudantes do andar. Ele foi a segunda vítima do agressor. O jovem foi morto com um tiro no pescoço quando saiu de seu quarto após o primeiro disparo para ver o que havia acontecido. Clark era natural de Martínez (Geórgia) e também pertencia ao corpo de reserva do Exército da Universidade e à banda de música da instituição. "Quando estava chateava com algo, sempre se aproximava e perguntava: Está bem? Sempre que precisávamos falar sobre nossos problemas, ele estava pronto para nos escutar", lamentou Courtney Dalton, uma amiga de Clark, ao jornal americano The New York Times.

Liviu Librescu, 75 anos - professor de Engenharia Civil e Meio Ambiental. Reconhecido acadêmico israelense e sobrevivente do Holocausto nazista, foi assassinado enquanto bloqueava a porta da sala de aula para que seus alunos pudessem escapar pela janela. "Ouvi dizer que ele tentou fechar as portas e, então, sofreu os disparos", relatou Ayalá Librescu, nora do professor e esposa de seu filho Joe, em entrevista à edição eletrônica do jornal israelense Yedioth Ahronoth.

G. V. Loganathan, 51 anos - professor de Engenharia Civil e Meio Ambiental. Recebeu o prêmio "Dean's Award" pela excelência no ensino em 1998 e possuía certificados de excelência como professor da Universidade Tecnológica da Virgínia desde 1982. Seu irmão G.V. Palanivel contou à emissora de notícias NDTV da Índia que a morte de Loganathan leva "a uma perda da força que impulsionava" toda sua família, informou o portal da rede de TV americana NBC.

Kevin Granata, 46 anos - professor de Engenharia Mecânica. Um pesquisador de "nível mundial", segundo o diretor de departamento Ishwar K. Puri. Granata serviu no Exército e era considerado um dos melhores pesquisadores especializados em paralisia cerebral.

Christopher Bishop, 35 anos - professor de alemão. Primeira vítima fatal do segundo tiroteio. Trabalhava no departamento de idiomas estrangeiros junto com sua esposa. "Era uma pessoa muito amistosa; costumava sair com seus alunos após a aula, se preocupava com eles", afirmou Troy Paddock, um amigo de Bishop entrevistado pelo jornal americano Los Angeles Times.

Daniel Ou'Neil, 22 anos - graduado em Engenharia em Rhode Island, na ponta nordeste dos EUA, se transferiu para a Universidade Tecnológica da Virgínia onde estudava além de trabalhar como auxiliar de professor. Tocava violão e escrevia canções próprias que publicava no site www.residenthippy.com.

Matt La Porte, 20 anos - estudante de primeiro ano, ainda sem especialização escolhida. Havia estudado na Instituição Militar de Carson Long na Pensilvânia de 1999 até 2005. Era natural de Dumont (Nova Jersey).

Juan Ramón Ortiz, 26 anos - estudante de Engenharia Civil que devia ter terminado o curso em dezembro. Era natural de Bayamón (Porto Rico). Era seu primeiro ano na universidade, onde queria realizar mestrado em companhia de sua mulher, Liselle Vega, que também estudava no local. Familiares da vítima definem Ortiz como um homem "completamente sadio, sem vícios e, como todo bom porto-riquenho, aficionado por tocar bongô". A mulher do porto-riquenho, Vega, com quem se casou há pouco menos de um ano e com o qual não tinha filhos, disse que ainda não consegue entender o que aconteceu nem acreditar no incidente.

Daniel Pérez Cueva, 21 anos - peruano, estudante de Relações Internacionais. Cueva se transferiu da Universidade de Miami para a Tecnológica da Virgínia por causa do maior prestígio acadêmico. Morreu enquanto assistia a uma aula de francês. Ele morava com sua mãe, Betty Cuevas, na Virgínia. Ao saber da morte de seu filho, Flavio Pérez, o pai da vítima, pediu um visto humanitário à embaixada dos EUA em Lima para poder estar perto de sua ex-mulher e do corpo de Daniel.

Jarett Lane, 22 anos - estudante do último ano de Engenharia Civil, natural de Narrows (Virginia). Lane tocava trombone, praticava atletismo e jogava futebol e basquete na escola secundária de Narrows. "Tinha um coração mole e era amigo de todos que conhecia", disse seu irmão, Daniel Farrell, em comunicado.

Reema Samaha, 18 anos - estudante do primeiro ano. Foi morta durante uma aula de francês. Fazia parte do Conjunto de Dança Contemporânea da faculdade. Recebeu um prêmio por sua interpretação em um musical, publica o jornal americano The New York Times.

Ross Alameddine, 20 anos - estudante do segundo ano. Também morreu durante a aula de francês. Os amigos dedicaram a Alameddine uma página no site "facebook.com" onde podem ser lidos comentários como: "Sempre me fazia rir e sabia exatamente o que fazer ou dizer para encorajar quem precisava".

Caitlin Hammaren, 19 anos - estudante do segundo ano. Nascida em Westtown (Nova York), cursava relações internacionais e francês. "Era uma das melhores alunas que tive ao longo dos 31 anos que trabalho como professor", disse o diretor do Instituto Minisink Valley, John Latini, em declarações recolhidas pela emissora americana NBC.

Mary Read, 19 anos - estudante do primeiro ano. Nascida na Coréia do Sul, viveu no Texas e na Califórnia antes de se mudar para a Virgínia. Read, que tocava clarinete durante o curso no instituto, era a mais velha de cinco filhos. Ainda não havia decidido no que queria se licenciar.

Henry Lee, idade desconhecida - estudante do primeiro ano de Informática. Chegou à Universidade procedente de Roanoke (Virginia).

Maxine Turner, idade desconhecida - estudante do último ano da licenciatura de Engenharia Química. Era natural de Vienna (Virginia).

Leslie Sherman, idade desconhecida - estudante do segundo ano de História e Relações Internacionais. Sua procedência também não foi divulgada por enquanto.

Jocelyn Couture-Nowak, idade desconhecida - professora de francês era mulher de Jerzy Nowak, diretor do Departamento de Horticultura da universidade. O estudante DeAnne Leigh Pelchat publicou na Internet que "sempre levará Jocelyn Nowak no coração", que nasceu no Québec (Canadá).

Jeremy Hervstritt, 27 anos - era licenciado em Bioquímica, Biologia Molecular e Engenharia Civil. Nasceu na Pensilvânia. O objetivo do estudante era trabalhar como engenheiro civil e se envolver em trabalhos ambientais.

Rachael Hill, 18 anos - estudante de Biologia do primeiro ano e filha única. O administrador do instituto Grove Avenue, onde Hill estudou, Clay Fogler, disse que ela era uma estudante "brilhante e inteligente". "Tinha um futuro brilhante pela frente, mas, aparentemente, o Senhor tinha outros planos para ela", acrescentou.

Minal Panchal, 26 anos - estudante do primeiro ano do mestrado de design de edifícios. Nascida em Mumbai (Índia). Licenciada em Arquitetura pela Universidade de Rizvi em Mumbai. Seu pai também é arquiteto. Mudou para os EUA no ano passado.

Erin Peterson, 18 anos - estudante do primeiro ano. Ainda não havia decidido qual graduação iria escolher. Integrante da equipe de basquete e de futebol americano do Instituto Westfield da Virgínia.

Julia Pryde, 23 anos - nascida em Middletown (Nova Jersey). Trabalhava como engenheira do Departamento de Sistemas Biológicos da Universidade. O prefeito de Middletown disse que não conseguia "entender a grandeza desta perda". "Tudo o que possamos fazer pela família, faremos", declarou.

Michael Pohle, 23 anos - estudante do quinto ano de Biologia.Nascido em Flemington (Nova Jersey). Pohle ia receber seu diploma de graduação daqui a duas semanas e estava procurando trabalho dentro do campo de Ciências Biológicas. Jogava futebol americano e lacrosse.

Partahu Lumbantoruan, 34 anos - estudante do doutorado em Engenharia Civil. Nascido na Indonésia. Era seu terceiro ano na Universidade. Seu pai, Tohom Lumbantoruan, comentou que sua família tentou tudo o que era possível para financiar totalmente os estudos de Partahi nos EUA. "Queríamos que fosse bem sucedido, mas acabou tendo um destino trágico", disse o pai em declarações ao portal da rede de TV britânica BBC.

Laure McCain, 20 anos - aluna do primeiro ano de relações internacionais. Nascida em Hampton (Virginia). McCain era muito religiosa, assim como sua família, membros da Igreja Baptista de Phoebus em Hampton. Os fiéis iniciaram uma vigília durante a noite após sua família não conseguir mais fazer contato com a jovem.

Brian Bluhm, 25 anos - licenciado em Engenharia Civil. Nascido em Iowa. Era tímido e reservado, segundo sua amiga Hannah Barnhill. "Porém, tinha muito carinho por seus amigos, tinha um coração enorme", declarou. Segundo outro colega dele, Michael Marshall, Bluhm aceitou um trabalho em Baltimore e iria começar esta nova etapa em julho.

Austin Cloyd, 19 anos - aluna do primeiro ano de Relações Internacionais e de Francês. Seu desejo era se tornar embaixadora dos EUA. Praticava atletismo, basquete e vôlei. Tanto ela como sua família mudaram para Blacksburg (Virginia), quando seu pai aceitou um posto no Departamento financeiro da universidade Virginia Tech.

Nicole White, 20 anos - aluna de Relações Internacionais e de Alemão. Sua morte ainda não foi oficialmente confirmada pela universidade. Ia obter a licenciatura no ano que vem. Trabalhava como salva-vidas na piscina do ginásio YMCA de Smithfield.
Matthew Gwaltney, 24 anos - licenciado em Engenharia Civil e Meio Ambiental. Nascido na Virgínia.

Waleed Shaalan, idade desconhecida - nascido no Egito. Foi incluído entre as vítimas fatais da tragédia pelo jornal americano The New York Times.


Fonte: www.terra.com.br

A vida de Napoleão

Nasceu em Ajaccio, na ilha mediterrânea da Córsega, em 1769, ano em que a ilha foi conquistada pela França.
Seu pai, Carlo Bonaparte, aliou-se aos franceses e ocupou altos postos na administração local. Graças à ajuda do governador francês da Córsega, Napoleão pôde se inscrever em 1779 na escola militar de Brienne na Champanha e, mais tarde, a Escola Militar Real de Paris.
Na escola
Foi em Brienne que, para poder ler em paz nos recreios, chegou a construir no pátio da escola uma pequena cabana com folhagens para que não o atrapalhassem. Mas foi na escola de Paris que, estudando com o matemático Monge, sua habilidade com a matemática ficou conhecida. Foi assim, em meio aos intensos exercícios de matemática, que se deixou embriagar pela leitura sobre a conquista da cidade santa pelos cruzados, narrada por Tasso no Jerusalém Libertada, experimentando então "as primeiras emoções da glória", como assegurou ao conde de Las Cases, o seu memorialista (Memorial de Santa Helena).
Nada escapava à sua curiosidade. Além da sua paixão pela matemática, história e pela geografia, devorou Voltaire, Rousseau, D'Alembert, Mably, o padre Raynal com a mesma tranqüilidade que passou pelos clássicos antigos, particularmente pelas máximas de Plutarco e por Tito Lívio, e pelos grandes do teatro francês: Racine, Corneille e Molière.
Após sair da Escola Militar,
Juntou-se ao corpo de artilharia, uma espécie de elite intelectual do exército, cujo nível educacional era melhor, e o sangue menos azul, do que o da alta nobreza que dominava o exército francês. Quando veio a Revolução Francesa, 1789, a recebeu com entusiasmo.
Em 1793, a Inglaterra ocupou a Córsega, e sua família foi exilada para o porto francês de Toulon. Essa cidade rendeu-se a uma esquadra inglesa logo em seguida, e Napoleão, depois de inúmeras tentativas, conseguiu ter seu plano de contra-ataque aprovado pelo governo francês da época, a Convenção. Toulon foi reconquistada, e Napoleão, que nessa época tinha o apelido de capitão canhão, tornou-se conhecido como um general de artilharia que tinha grande mérito.
Em 1794 foi preso, por causa de suas conexões políticas, mas logo foi solto quando o governo da Convenção caiu e o Diretório, muito menos radical, entrou em seu lugar. Quando houve uma rebelião contra o novo governo em Paris, o general comandante das forças leais ao Diretório, Barras, chamou Napoleão para comandar a artilharia do governo. A rebelião foi derrotada e Napoleão foi promovido a major-general, como prêmio pelos seus serviços. O primeiro comando veio em março de 1796: O diretório, confiante em suas habilidades, nomeou-o para liderar o exército francês que lutava na Itália. Na Itália, venceu uma série de batalhas, mas foi só depois da vitória contra a Áustria, em Lodi, que ele passou a considerar-se, segundo suas próprias palavras, um homem superior, destinado a realizar grandes coisas. Já nesta época tinha tanto prestígio, e suas vitórias davam tanto dinheiro à França, graças aos saques, que ele se sentia poderoso o suficiente para desafiar o governo do Diretório, quando ambos discordavam sobre algum assunto.
Depois da Itália, foi para o Egito, onde fez o famoso discurso para seus homens ao lado das pirâmides: “Soldados! Lá de cima quarenta séculos vos contemplam...”
A missão ao invadir o Egito,
Desembarcando em Alexandria, era com o objetivo de cortar o caminho britânico para a Índia. Militarmente mal sucedida, os franceses sofreram uma dura derrota na batalha do Nilo, também conhecida como batalha de Aboukir .
Esta campanha obteve uma grande realização.
Ao lado dos mil canhões havia um exército de 175 sábios tais como: astrônomos, geômetras, matemáticos, químicos, mineralogistas, técnicos, pintores, poetas... Esses homens foram os grandes vitoriosos, pois tiveram que “batalhar” para poderem trazer luz ao antigo Egito. Napoleão - tal como o conquistador Alexandre, o grande (que levara, em 334 a.C., um conjunto de especialistas e de filósofos gregos para estudar o Oriente) - queria somar à conquista militar os ganhos científicos que iria revelar ao mundo. Ao abrir o Egito aos olhos da ciência européia iria dar a chance de trazer à luz o passado daquela civilização esquecida e enterrada nas areias de um tempo milenar. A Pedra Roseta, por exemplo, descoberta próxima à cidade de Roseta (Egito) em 1799, proporcionou a chave que permitiu decifrar a escrita hieroglífica egípcia. O texto que aparecia no fragmento basáltico era um elogio a Ptolomeu V e estava escrito em demótico, em grego e em caracteres hieróglifos. A versão grega permitiu que Jean François Champollion decifrasse a escrita egípcia. Este achado representou uma contribuição fundamental para a arqueologia egípcia. Napoleão, apesar de suas vitórias em terra, teve a amarga derrota em água. O almirante inglês, Horatio Nelson, emagou a sua esquadra na batalha naval de Aboukir. Suas chances de conquistar a Índia foram por água abaixo. Cortada as comunicações com a França , foi obrigado a ficar no Egito em conflito por mais de um ano. Napoleão só retornou secretamente a França quando soube que a Itália estava perdida.
O governo do Diretório pensou em prendê-lo, por ter abandonado seu exército no Egito; mas ele já era tão popular, que nada foi feito contra ele. Depois da Campanha no Egito, Napoleão é escolhido para chefiar o golpe que depõe o Diretório, em 18 brumário. Em 10 de novembro de 1799 (dia 18 brumário, segundo o calendário republicano) Napoleão Bonaparte, com o auxílio de militares e membros do governo, derruba o Diretório, dissolve a Assembléia e implanta o Consulado, uma ditadura disfarçada.
O Consulado
É o período de 1799 a 1804, no qual Napoleão promulga uma nova Constituição, reestrutura o aparelho burocrático e cria o ensino controlado pelo Estado. Em 1804 promulga o Código Napoleônico, que garante a liberdade individual, a igualdade perante a lei, o direito à propriedade privada, o divórcio e incorpora o primeiro código comercial. Em 1805 a França volta a adotar o calendário gregoriano. Napoleão realiza um governo ditatorial, com censura à imprensa e repressão policial, com o apoio do Exército. Após um plebiscito, Napoleão coroa-se imperador, em 1804, com o nome de Napoleão I. Em suma, os franceses estavam cansados de governos revolucionários, queriam estabilidade; Napoleão parecia-lhes ser o homem certo para botar ordem na casa. A França foi o primeiro país da Europa cujo exército deixou de ser uma casta militar vivendo à margem da sociedade; todo francês podia ser convocado para o exército; um dos lemas herdados da Revolução Francesa foi: todo cidadão é um soldado. Por isso, o país mais populoso da Europa na época, com mais ou menos o mesmo número de habitantes que a Rússia, podia colocar em armas quase tanta gente quanto todos os seus adversários juntos somados. O próprio Napoleão chegaria a se gabar, mais tarde, que poderia dar-se ao luxo de perder 30 mil homens por mês, uma quantidade absurda de baixas, na época.
O estilo de guerra napoleônica era uma novidade completa: Fazia o possível para que seus soldados andassem muito mais rápido do que os do inimigo; mobilidade era sua grande característica. Para ele lutar bem significava andar muito; um bom soldado tinha que ser alguém capaz de agüentar longas marchas. Além disso, seus exércitos eram compostos de cidadãos, e não apenas de soldados profissionais, como os dos adversários; os franceses não eram tão bem treinados quanto os inimigos, nem tinham tanta disciplina. Em compensação, tinham muito mais iniciativa. Napoleão dizia: «Muitas batalhas são ganhas por uma simples lembrança de guerras passadas. Eu não sou tão bom estrategista como dizem, apenas sou um estudioso de batalhas ocorridas em tempos idos. Eu conheço todo o desenvolvimento e decisões tomadas pelos notáveis homens que faziam da guerra uma arte, como: Átila, Rei dos Hunos; Alexandre, o Grande; etc. Ele também gostava de comentar aos seus generais que não se ganhava uma guerra sem cometer erros. Mas, para não serem derrotados, tinham obrigatoriamente de errar menos que o inimigo. Para ele: " O avanço e o aperfeiçoamento da matemática estão ligados à prosperidade do estado".

A MATEMÁTICA NAS ESTRATÉGIAS MILITARES
Para fugir dos complicados cálculos usualmente empregados para determinar as melhores posições e assim escapar do fogo da artilharia inimiga, o matemático Gaspard Monge (1746-1818) desenvolveu uma técnica revolucionária. Ainda adolescente, após fazer um mapa elogiado por especialistas, Monge foi incentivado a ingressar na escola militar, onde desenvolveu sua técnica para representar no papel as manobras militares, de tal forma que nada ficasse sob a mira do inimigo.
Ao perceberem a genialidade e a importância bélica do novo método, os militares o mantiveram em segredo por 15 anos. Só era permitido ensiná-lo aos futuros engenheiros militares. Somente em 1794, em plena Revolução Francesa, Monge pôde divulgar sua invenção em escolas civis de Paris.
Assim começou o estudo da geometria descritiva, que hoje se aplica não só na engenharia, a desenhos ou projetos técnicos, mas também nas artes e na fotografia. Afinal, quadros e fotografias são projeções, e geometria descritiva é na verdade um estudo das perspectivas.
O matemático, além de ter sido professor de Napoleão, foi um grande amigo, chegando a acompanhá-lo na invasão ao Egito. Monge é pouco conhecido ou lembrado hoje. Mas ele está por trás de quase todos os projetos de engenharia e de todos os livros e trabalhos de geometria descritiva. Como membro da Académie des Sciences participou juntamente com Legendre, Carnot, Condorcet e Lagrange do famoso Comitê de Pesos e Medidas (1790-1799), que implantou o sistema decimal de pesos e medidas.

Os hábitos do imperador
O soberano da França tinha o costume de calcular antecipadamente como seriam suas guerras e batalhas, e só entrava em combate depois de haver feito um planejamento bastante preciso do que deveria ser feito, o que incluía possíveis modificações em seus planos iniciais, em resposta às ações do inimigo. Ele fazia bastante uso de espiões e patrulhas de cavalaria, procurando sempre descobrir com antecedência o que o inimigo estava fazendo e, se possível, os planos adversários. Gostava de atacar sempre, e nunca deixava o inimigo derrotado recuar em ordem, mandando seus soldados perseguir o inimigo para que ele não pudesse recuperar-se. Depois de uma batalha ele sempre dava aos seus soldados os parabéns pela vitória, mas nunca os deixava descansar; ao contrário, mandava que eles perseguissem o inimigo, para que este se desorganizasse, ficando sem poder receber reforços ou novos suprimentos e reiniciar a luta.
Curiosidades Uma das grandes curiosidades dessa figura enigmática seria sua apreciação por vinhos, principalmente por champagne. O imperador francês freqüentava Épernay (cidade localizada no coração da região de champanhe) com tanta assiduidade que Jean-Rémy Moët, então dono da Moët & Chandon, construiu duas casas de hóspedes para Bonaparte e sua comitiva.
"Sem vinho, sem soldados. Nas vitórias é merecido, nas derrotas é necessário".
Até estagiar na região francesa da Borgonha e conhecer o tinto Chambertin, o então oficial de artilharia Napoleão Bonaparte bebia um vinho que mandava vir da Córsega, sua terra natal, chamado Patrimonio. A descoberta se converteu em amor à primeira vista. Pelo resto da vida tomou exclusivamente Chambertin, exceto nas ocasiões em que devia aceitar champagne para brindar alguém. Foi um tinto tão importante na vida de Napoleão que um dos donos da firma parisiense encarregada de seu fornecimento sempre o acompanhava nas campanhas militares. O imperador elogiava o fato de o Chambertin ser um tinto encorpado e exigia que tivesse de cinco a seis anos de envelhecimento, consumindo meia garrafa por refeição. Mas, fiel a um hábito da infância, misturava-o com água.
Vários episódios da vida de Napoleão se entrelaçam com sua bebida favorita.

Para a ocupação do Egito, levou uma provisão tão grande de Chambertin que não conseguiu terminar. Voltou à França com ela, em boas condições, elogiando a resistência do vinho. Quando invadiu a Rússia, carregou outro estoque enorme, pois sabia que a campanha seria dura. Com copos do grande tinto festejou a vitória na batalha de Borodino, contra as tropas do general Kutusov. Ao encontrar Moscou em chamas, teve que se retirar em pleno inverno. Na operação desastrosa, os inimigos cossacos lhe tomaram parte do vinho, que especuladores ofereceram mais tarde em Paris como "Chambertin retour de Russie". Admiradores do soberano da França acreditavam que ele foi derrotado em Waterloo, pelo inglês Wellington e o prussiano Blücher, por ter sido a única batalha na qual não levou o vinho. Também sustentavam que morreu na ilha de Santa Helena, onde ficou exilado nos últimos seis anos da vida, por falta de Chambertin - e não envenenado pelos ingleses, como se acredita. Em vez de seu vinho favorito, davam-lhe - certamente por castigo - tintos de Bordeaux, que achava "fracos".
Outra curiosidade
Napoleão preferia comer com as mãos e nos banquetes oficiais esfregava o pão no molho que sobrara no prato, como se estivesse na casa dos pais na Córsega. Gostava de receitas vigorosas e pesadas.No Museu Britânico, de Londres, encontra-se um desenho satirizando o comportamento de Napoleão à mesa. Ele e o governante inglês William Pitt aparecem disputando o mundo à espada.Adorava sopas consistentes e o cozinheiro de origem suíça Dunand, que trabalhou para ele a partir de 1805, esmerava-se nessas preparações. O problema era satisfazer o gosto rude do chefão. Uma das receitas que desenvolveu para o imperador recebeu nome militar: "sopa do soldado". Mistura feijão branco, batata, legumes. Cozinha com pouco líquido, pois o imperador a apreciava espessa.

AFINAL, POR QUE NAPOLEÃO PERDEU O PODER?
1) Em toda a sua carreira, Napoleão nunca lutou uma batalha apenas se defendendo: ele amava atacar. Como ele decidia tudo, os outros não mandavam nada, sem suas ordens, seus exércitos ficavam impotentes; praticamente nenhum outro general francês teve a chance de desenvolver por completo suas habilidades militares. Com o passar dos anos, os inimigos da França foram aumentando, e seus exércitos tornaram-se maiores e melhores. As operações militares ficaram cada vez mais complexas, e nem Napoleão seria capaz de planejá-las sozinho. Nessa hora passou a fazer cada vez mais falta um grupo de oficiais experientes que pudessem planejar as batalhas antecipadamente (o que os exércitos chamam de Estado-Maior). O exército francês, como o de todas as potências, também tinha o seu Estado-Maior, mas esse nunca mandou em nada.
2) O grande erro político de Napoleão foi com relação à Inglaterra, seu inimigo número um. A Inglaterra foi o primeiro país do mundo a industrializar-se, e precisava do mercado europeu para vender seus produtos, principalmente tecidos. Como Napoleão queria que a indústria francesa, mais nova e mais fraca, se desenvolvesse, ele fez o possível para fechar a Europa aos produtos ingleses, o que foi chamado de Bloqueio Continental. A família real portuguesa, por exemplo, veio para o Brasil, em 1807, porque os exércitos de Napoleão invadiram Portugal como castigo pelo fato dos portugueses ainda estarem negociando com a Inglaterra. Mas esse tipo de ação transformou a guerra de Napoleão contra a Inglaterra, numa guerra de Napoleão contra toda a Europa. Tão logo tinha uma vitória, os ingleses conseguiam juntar um novo grupo de países, em coligações, para enfrentá-lo de novo. Napoleão, com o passar dos anos, passou a ser considerado o tirano, cuja derrota seria indispensável para que os povos da Europa tivessem paz novamente. 3) Napoleão revelou ser um ditador. Como disse de si mesmo: “No exterior e na França eu só consigo governar graças ao medo que inspiro”. Um inimigo do governo é inimigo do ditador, e vice-versa; um inimigo da França tornava-se um inimigo de Napoleão, e um soldado francês que estuprava uma mulher de um outro país era um filhote de Napoleão fazendo propaganda negativa de seu Império. Se ordenava assassinar um inimigo político, ou quebrava um acordo de paz, ou enviava seus soldados para saquear e oprimir um país inimigo, todas essas coisas acabavam juntando-se e formando uma multidão de inimigos que tudo fariam para derrotá-lo. No início da era napoleônica, as tropas francesas até chegaram a ser recebidas em alguns lugares, inclusive na Itália, como libertadores. Beethoven e Goethe, os maiores artistas da época, ambos alemães, eram admiradores do Imperador francês. Porém, com o passar dos anos, Napoleão foi adquirindo, aos olhos dos povos inimigos, a imagem de ser o pior de todos os monarcas, e de nada lhe adiantaria casar-se, pela segunda vez, com uma princesa da família dos Habsburgo, da mais tradicional nobreza européia. Somando todos os prós e contras, o historiador holandês Pieter Geiyl escreveu: Ele era um conquistador com quem era impossível viver. Ele sempre acabava transformando um aliado num servo, ou pelo menos achava que o relacionamento com seus aliados deveria funcionar acima de tudo a seu favor.

4) Napoleão Bonaparte impôs ao povo francês o famoso "Code de Commerce" ou "Code de Napoleon", e que tratava o falido com rigor incalculável. O próprio imperador francês fez questão deste tratamento severo e intransigente e pregava que:
"Em toda a falência existe um corpo de delito, visto que prejudica os credores. É possível que ele não tenha má intenção, embora isso seja raro; mas o falido se defenderá. Um capitão que perde seu navio, por naufrágio, se recolhe desde logo à prisão; se lhe reconhece a perda de seu navio é conseqüência de um acidente, põe-se o capitão em liberdade".
Contudo, em legislação promulgada em 1832, sob a égide do liberalismo e das idéias humanísticas, derrogaram as regras duras do Código de Napoleão.
A campanha contra a Rússia
5) Foi o grande desastre que mudou tudo: como os russos achassem que não seria mais de seu interesse continuar vivendo sem poder negociar com a Inglaterra, Napoleão organizou mais uma de suas expedições militares, desta vez para puni-los. Para isso foi organizado o Grande Exército, 600 mil homens dos melhores, que deveriam acabar com a raça dos russos. Os russos enfrentaram o grande Imperador Napoleão sob o comando do marechal, comandante-chefe, Kutuzov. Apesar de não conseguirem vencê-lo na Batalha de Borodino, e mesmo tendo os franceses conseguido ocupar a cidade de Moscou, os russos não fizeram as pazes. Napoleão esperou demais pela rendição. Esse erro foi fatal. O frio de 18 graus negativos, e diminuindo cada vez mais, era um adversário imbatível. A recusa do Imperador francês em reconhecer que estava sumariamente sendo derrotado pelos caprichos da natureza e sentir na pele que a Rússia sempre foi muito longe da França, "longe de tudo"... O exército francês, encontrando-se isolado do mundo, foi ficando sem abastecimentos, e teve que abandonar Moscou. A volta dos franceses, no inverno, por azar o mais rigoroso dos últimos anos, foi uma catástrofe: No total, os exércitos napoleônicos tiveram mais de 400 mil baixas, e nunca mais voltaram a ser tão fortes.


QUE FINAL! Napoleão ainda lutaria grandes batalhas em 1813 e 1814, mas seus inimigos acabaram conseguindo invadir a França, forçando-o a renunciar ao trono de Imperador em abril de 1814, e a ser exilado na ilha de Elba. No ano seguinte, enquanto a Europa decidia seu futuro político no Congresso de Viena, Napoleão fugiu de Elba, chegando de volta a França em março de 1815. Desta vez a resposta de seus inimigos foi rápida: mal teve tempo de preparar um novo exército, às pressas, e já teve de enfrentar seus inimigos em novas batalhas, sendo derrotado na célebre Batalha de Waterloo, em 18 de junho de 1815. Ele novamente foi forçado a renunciar ao trono, mas dessa vez foi preso na ilha de Santa Helena, um lugar bem mais longe da Europa. Napoleão tornou-se tão popular entre os marinheiros e oficiais do navio inglês que o levou para o exílio, que o comandante do navio ficou com medo que fizessem um motim para libertá-lo.

QUEM FOI A PEDRA NA BOTA DE NAPOLEÃO?

Quem mais senão os britânicos
Todas as coalizões, as guerrilhas na Espanha, o exército russo... Tudo isso foi financiado pelo ouro inglês. Os atentados contra a vida de Bonaparte também tinham o dedo inglês no gatilho. Por muito tempo Napoleão combateu seus fervorosos adversários, usando como arma, a censura prévia na imprensa. Dessa forma, Napoleão acreditava que estava ocultando de seus súditos a verdadeira situação militar, política e econômica. Como contra-ataque os jornais ingleses, que se mantinham fora de alcance do ditador, publicavam e espalhavam por toda Europa boatos, caricaturas e principalmente notícias sobre a grande derrota napoleônica em Trafalgar. Arthur Wellesley, o famoso duque de Wellington apesar de não ser inglês, ele era irlandês, foi uma 'pedra na bota', especialmente para os marechais de Napoleão, que tomaram surra atrás de surra na Guerra Peninsular em Portugal e na Espanha em 1814. Numa série de batalhas, o duque sucumbiu os franceses e obrigou Napoleão a manter um enorme exército na Espanha. Contudo a fama do duque atingiu o topo depois do seu maior feito militar que consistiu na derrota definitiva imposta às tropas de Napoleão Bonaparte em Waterloo em 1815
Horatio Nelson também foi uma verdadeira rocha, bloqueando nas águas todas as investidas de Napoleão, obrigando-o sempre a mudar seus planos. Assim foi no Egito, na batalha do Nilo como na batalha de Trafalgar.
Sem o ouro, a perseverança, o controle dos mares e a capacidade comercial e industrial dos ingleses, certamente, as engrenagens das rodas do tempo tomariam um novo rumo e, quem sabe, Napoleão teria morrido sentado em seu trono.
Napoleão ainda em seu exilio foi prisioneiro de ingleses e em seu testamento de 1821 deixou isso bem claro:"Eu morro prematuramente, assassinado pela oligarquia inglesa e seu sicário; o povo inglês não tardará a me vingar."

Erro médico matou Napoleão
PARIS - Após as teses de assassinato e doença como causas da morte de Napoleão Bonaparte, agora um estudo dos EUA reivindica que o imperador francês morreu devido a um erro médico.
A pesquisa que será publicada na revista britânica New Scientist confirma a tese divulgada em 2002, na qual se eliminava a possibilidade de assassinato por arsênico, porque os restos da substância que estava no cabelo de Napoleão eram de origem exógena. Eram, portanto, de cola, pintura ou armas de fogo e não foram ingeridos.
O coordenador da pesquisa, Steven Karch, afirma que o imperador morreu por excesso de zelo de seus médicos, que lhe aplicavam doses fortes do medicamento composto de potássio e antimônio contra a dor da úlcera. O remédio induz ao vômito e pode provocar problemas cardíacos e de irrigação do cérebro.
Os arquivos mostram que, às vésperas de sua morte, 05/05/1821, na Ilha de Santa Elena, aplicavam-lhe 600 mg do medicamento cinco vezes ao dia. Isso aumentou seus níveis de potássio e o matou em 5 de maio de 1821, aos 51 anos. (artigo do Jornal do Brasil 23/07/04)
CONCLUSÃO Napoleão era um líder, um ditador, calculista - um competente estrategista- e sabia como “vender seu peixe” aos soldados... Enfim, um homem que teve a chance e a agarrou do seu jeito, com unhas, dentes e palavras.O duque de Wellington, que venceu Napoleão em Waterloo, dizia que a presença do Imperador no campo de batalha valia por um exército de 40 mil homens

Texto retirado do site: www.caiozip.com/napo.htm

Casal XX de Hollywood


Brad Pitt e Angelina Jolie

Eles dão o que falar

Charles Philip Arthur George Mountbatten-Windsor, Carlos Filipe Artur Jorge Mountbatten-Windsor


Jacques René Chirac

Fidel Alejandro Castro Ruz

Juan Evo Morales Ayma

Condoleezza Rice

Hugo Rafael Chávez Frías

George Walker Bush




quinta-feira, 19 de abril de 2007

O atrasado


Elexandre, como ele não tirou uma fotografia que ficasse legalzinho, resolvemos postar esta, que por acaso é o clone dele. Olhem como ele é feio. Acreditem se quiser ele existe e não está em extinção.

Paulo Freire


FREIRE, Paulo,1921-1997 A importância do ato de ler:em três artigos que se completam/Paulo Freire:44. ed.-São Paulo, Cortez, 2003


Segundo Freire a leitura do mundo sempre precede a leitura da palavra. O ato de ler deu-se em sua experiência existencial, primeiro na leitura de seu pequeno mundo; depois, a leitura da palavra que nem sempre, durante sua vida escolar, foi a leitura da “palavramundo”. De acordo com ele, aquele mundo de suas perspectivas aumentava sua capacidade de percebê-lo encarnado numa série de coisas, que a compreensão ia aprendendo com o tempo em sua relação com seus irmãos e seus pais. A leitura do seu mundo sempre foi fundamental para a compreensão da importância do ato de ler, de escrever ou de reescrever, e transformando-o através de uma prática consciente. Esse dinamismo é um dos principais aspectos do processo de alfabetização que deveriam vir do universo escolar, expressando sua verdadeira linguagem carregada de significados de sua experiência existencial e não na experiência como educador.

quarta-feira, 21 de março de 2007



OS GRANDES NAPOLEÔNICOS

O Napoleao



Significa o que veio de Nápoles e indica uma pessoa que está sempre aberta a novas experiências, mas que não admite ter sua liberdade pessoal ameaçada nem mesmo pelos mais nobres objetivos.